Enfim chegou a tão esperada final do Campeonato Brasileiro de League of Legends 2021, e analisando o cenário, os coreanos da Rensga comentaram sobre a situação da equipe. O jungler Jong-hoon "Croc" e o mid-laner Hee-min "Yuri", ingressaram na organização de forma silenciosa, e se tornaram de grande importância para a organização goianiense. Neste sábado, os jogadores entrarão em ação ao lado da Rensga para encarar a RED Canids às 13h (horário de Brasília) para disputar o título do segundo split do CBLoL 2021 e a vaga para representar o Brasil no Mundial.
 

Nesse intervalo, o caçador, Croc, cedeu uma entrevista falando sobre a sua relação com a equipe brasileira. Em sua jornada, o jogador já passou por diversas equipes de diversos países, como: China, Austrália e Japão.
 
"Eu aceitei o convite para vir jogar o 2º Split pela Rensga porque estava confiante de que poderia ter um bom desempenho, já que o time também contrataria outro coreano", revelou o caçador. Tanto Croc quanto seu companheiro Yuri, foram contratados para a Rensga no mês de maio, assim como Yan "Damage".




Em sua fala, Croc aproveitou para enfatizar que vem tendo boas relações com o Brasil, mas não deixa de comentar que há uma "diferença clara" em relação ao seu país natal, a Coreia do Sul. Porém, o jogador confirma que essa diferença "não é tão grande": "Há uma diferença clara da Coreia, mas não tão grande. Então, está tudo bem! Está sendo uma boa experiência, principalmente porque acho que estou tendo bons desempenhos por aqui."
 
A comunidade brasileira de League of Legends tende a julgar muito seus jogadores conterrâneos, mas para Croc, o nível dos jogadores do Campeonato Brasileiro de League of Legends é muito bom, entretanto, alguns precisam melhorar: "Os jogadores do nível superior são muito bons, mas acho que os jogadores do nível inferior precisam melhorar muito."
 
Croc possui em seu currículo uma passagem bem-sucedida pela Chiefs Esports Club, organização australiana na qual esteve presente nas semifinais das duas etapas da liga OPL 2020. Segundo o caçador, essa passagem é o maior ensinamento que adquiriu: "Me ajudou muito a não perder o foco naquilo que vim fazer. Consegui aguentar porque tive a mesma experiência na Austrália, quando também cheguei à semifinal."
 
Na visão de Croc, ter chegado até a grande final do CBLoL 2021 foi um objetivo que deveria se concretizar ao aceitar ter vindo para o Brasil. O jogador revelou que está disposto a levantar o troféu da liga para poder enfrentar os australianos no Mundial.
 
Enquanto isso, o mid-laner, Yuri, aproveitou para falar que está disposto a "mostrar um bom jogo" nessa final. Segundo o jogador, essa final será disputada por bons jogadores de ambos os lados: "É uma partida contra jogadores muito bons. Eu quero mostrar um bom jogo".
 
Para o mid-laner, estar nessa altura do campeonato vai proporcionar que ele possa "buscar o próximo time". A fala de Yuri dá a entender que o jogador pretende sair da Rensga no futuro: "Chegar à final vai ajudar muito na hora de buscar o próximo time. Eu realmente quero vencer e ir para o mundo."
 
Em sua jornada, Yuri passou por alguns times sul-coreanos não tão grandes para o cenário. Porém, estar ao lado da Rensga hoje representa que o cenário brasileiro de League of Legends está em constante evolução. Segundo Yuri, os jogadores brasileiros são "bem diferentes" que na Coreia do Sul, e aponta que os players "tem muito que aprender".
 
"[O jogo do Brasil em relação à Coreia do Sul] é bem diferente! Principalmente a mecânica e, por isso, os coreanos se dão bem por aqui. Para ser honesto, [o nível] é muito baixo em comparação com a Coreia. Então, os jogadores brasileiros têm muito que aprender."
 
Yuri revelou que só aceitou fazer parte da Rensga e disputar o Campeonato Brasileiro de League of Legends porque "queria enfrentar um novo desafio", e essa experiência tem sido de grande relevância, além do fato de estar morando no Brasil. Embora isso, Yuri enfatizou que ter Croc ao seu lado é de grande ajuda, já que não possui um grande domínio da língua inglesa e portuguesa.
 
"Ajuda muito! Porém, se eu falasse inglês ou português, gostaria de experimentar assumir mais o controle da equipe."
 

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