Palpites Fernando Verchai - Sábado (07/06)
Fernando Verchai FC - Palpites para este Sábado:
07/06 - 15:45 - Eliminatórias Copa do Mundo - Áustria X Romênia
Ambas marcam - Sim
Odd: 2.20
07/06 - 22:30 - MLS - Colorado Rapids X Austin
Ambas marcam - Sim
Odd: 1.75
Santos está prestes a perder jogador
Mesmo que grande parte da torcida santista esteja hoje mais preocupada com a permanência ou não de Neymar, a diretoria do Santos pode ter outro jogador saindo do time. Nas últimas semanas a diretoria do Santos viu o Independiente, da Argentina, fazer uma grande proposta ao Athletico-PR pelo lateral-direito Léo Godoy. Como está emprestado pelo time paranaense ao Peixe, o Furacão consultou o Santos, caso o time paulista quisesse cobrir a proposta dos argentinos para manter o atleta no CT Rei Pelé. Entretanto, segundo o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, o clube não tem intenção de cobrir a oferta e assim irá liberar o atleta.
Contrato por empréstimo no começo desse ano junto ao Athletico-PR depois de ser titular na campanha que resultou em rebaixamento do Furacão, Léo Godoy não é uma unanimidade entre os torcedores santistas. No primeiro semestre disputou 18 partidas, sem conseguir nem mesmo se firmar como titular absoluto. Em vários momentos, ficou atrás de Aderlan e JP Chermont na disputa pela posição, o que explica a diretoria santista não fazer nenhum esforço para mantê-lo no elenco. Agora, cabe ao Santos, que recentemente anunciou a chegada de Alexandre Mattos como o novo Diretor de Futebol, buscar um novo lateral-direito para compor o elenco nesse segundo semestre.
Mercado de Naming Right foi aberto no Brasil há 20 anos. Entenda
Nesta atual temporada, a Série A do Campeonato Brasileiro conta com pelo menos seis estádios que possuem Naming Right, mas essa não era a realidade há 20 anos. Em março de 2005, o Athletico Paranaense (que na época ainda tinha sua escrita antiga, Atlético Paranaense), foi o primeiro time brasileiro a chegar em um acordo de naming rights para seu estádio, o Estádio Joaquim Américo Guimarães (Arena da Baixada). Na época, a diretoria do Furacão, liderada por Mário Celso Petraglia, assinou um acordo com a empresa japonesa de tecnologia Kyocera e então o estádio atleticano passou a se chamar Kyocera Arena. O acordo foi de 1,5 milhão de dólares anualmente e durou até abril de 2008. Apenas quinze anos depois, em 2023, a Arena da Baixada voltou a ter um naming rights, com o acordo fechado com a Ligga Telecom, empresa de telecomunicações. O contrato é válido por 15 anos, com valor aproximado de R$13,3 milhões por temporada, mas atualmente está em um impasse por falta de pagamento por parte da empresa ao clube.
Depois que o Athletico-PR iniciou o mercado de forma pioneira, outros clubes brasileiros passaram a buscar acordo para seus estádios. O contrato mais antigo e ainda em vigência no futebol brasileiro é do Palmeiras com a seguradora Allianz, que desde 2013 dá nome ao estádio palmeirense. Em 2017, o Atlético Mineiro assinou um acordo com a MRV para dar nome a sua arena, que ainda não tinha nem começado a ser construída, e em 2020 foi a vez do Corinthians chegar a um acordo com a Neo Química, mesmo ano em que a Rede Globo, maior emissora do país, mudou sua política e passou a usar o nome dos estádios com o naming rights e não mais com os nomes de registro. Atualmente, temos os seguintes estádios com naming rights: Allianz Parque (Palmeiras), Neo Química Arena (Corinthians), Arena MRV (Atlético-MG), Morumbis (São Paulo), Vila Viva Sorte (Santos) e Casa de Apostas Arena Fonte Nova (Bahia). Além disso, a Arena BRB Mané Garrincha, em Brasília, é constantemente utilizada em jogos da competição.
Confira os valores dos acordos de naming rights dos estádios no Brasil:
- Mercado Livre Arena Pacaembu - R$ 1 bilhão por 30 anos - R$ 33,3 milhões por ano
- Vila Viva Sorte (Santos) - R$ 150 milhões por 10 anos - R$ 15 milhões por ano
- Morumbis (São Paulo) - R$ 75 milhões - R$ 25 milhões por ano.
- Allianz Parque (Palmeiras) - R$ 300 milhões por 20 anos - R$ 15 milhões por ano
- Neo Química Arena (Corinthians) - R$ 300 milhões por 20 anos - R$ 15 milhões por ano
- Ligga Arena (Athletico-PR) - R$ 200 milhões por 15 anos - R$ 13,3 milhões por ano
- Casa de Apostas Arena Fonte Nova (Bahia) - R$ 52 milhões por 4 anos - R$ 13 milhões por ano
- Arena MRV (Atlético MG) - R$ 71,8 milhões por 10 anos - R$ 7,18 milhões por ano
- Arena BRB Mané Garrincha - R$ 7,5 milhões por 3 anos - R$ 2,5 milhões por ano
- Casa de Apostas Arena das Dunas - R$ 6 milhões por 5 anos - R$ 1,2 milhões por ano
- Arena Nicnet (Botafogo-SP) - R$ 6 milhões por 5 anos - R$ 1,2 milhões por ano