Estudante de Direito utilizou todo o valor arrecadado pelos colegas em jogos de azar e agora é investigada pela polícia.
Uma estudante do curso de Direito da Unidade Central de Educação Faem, em Chapecó, Santa Catarina, está sendo investigada pela Polícia Civil após utilizar R$ 77 mil que pertenciam à turma de formandos para realizar apostas online. O dinheiro, acumulado ao longo de três anos para financiar a festa de formatura, foi perdido em jogos de azar na internet, deixando os alunos sem recursos para a comemoração.
O caso veio à tona quando outros membros da comissão de formatura perceberam a falta dos valores e questionaram a colega, que era responsável por administrar os recursos. Ao ser confrontada, a estudante confessou ter utilizado todo o montante em apostas, incluindo o popular "Jogo do Tigrinho". Segundo relatos dos alunos, a jovem revelou sua compulsão em um grupo de WhatsApp, onde explicou que inicialmente perdeu uma quantia pessoal e, na tentativa de recuperar o prejuízo, passou a usar o dinheiro do fundo de formatura.
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"Eu perdi todo o dinheiro da formatura. Me viciei em apostas online, Tigrinho e outros jogos, e quando percebi que tinha perdido tudo que era meu, acabei recorrendo ao dinheiro da turma para tentar recuperar", escreveu a estudante na mensagem compartilhada com os colegas.
A notícia causou indignação entre os alunos, que investiram tempo e esforço para arrecadar os R$ 77 mil ao longo dos anos. Diversas ações, como rifas, eventos e contribuições individuais, foram organizadas para garantir a realização da festa, que estava marcada para o dia 22 de fevereiro. Agora, sem o valor disponível, os estudantes buscam alternativas para reverter a situação.
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Investigação policial e possíveis consequências
Após a descoberta do desvio, os próprios alunos denunciaram a colega às autoridades. A Polícia Civil abriu um inquérito para investigar o caso, que pode ser enquadrado como apropriação indébita ou até mesmo estelionato. Se condenada, a estudante pode enfrentar sanções legais que incluem multas e até pena de prisão, dependendo da gravidade do crime e do entendimento da Justiça.⚠️ Consulte as Estatísticas e Prognósticos na Academia para fazer suas apostas. ⚠️
Especialistas explicam que, em situações como essa, a devolução do dinheiro pode ser exigida judicialmente. Caso a estudante não tenha condições de restituir os valores, os formandos podem buscar outras alternativas legais para tentar minimizar os prejuízos.
Além das implicações criminais, a jovem também enfrenta sanções morais e sociais. Muitos colegas se dizem frustrados e traídos pela atitude da estudante, que tinha a confiança do grupo para administrar os recursos da festa. "É revoltante. Nós confiamos nela, e agora estamos sem festa e sem dinheiro. Foram anos de esforço para tudo ser perdido assim", desabafou um dos formandos.
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O perigo das apostas online e o impacto na vida dos jogadores
O caso também levanta um alerta sobre os riscos do vício em jogos de azar, especialmente os disponíveis online. Plataformas como o "Jogo do Tigrinho" vêm ganhando popularidade entre jovens e adultos, prometendo ganhos rápidos, mas resultando, na maioria das vezes, em perdas significativas.
O vício em apostas é reconhecido pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um transtorno psicológico, podendo gerar consequências graves para a vida pessoal, financeira e profissional dos jogadores. Especialistas recomendam que, ao perceber sinais de dependência, o indivíduo busque ajuda psicológica e suporte especializado para lidar com o problema.
Possibilidades para os formandos
Diante do impasse, os alunos afetados avaliam suas opções para conseguir realizar a tão sonhada formatura. Algumas sugestões incluem o lançamento de campanhas de arrecadação na internet, parcerias com empresas locais para patrocínio e até a busca por apoio de ex-alunos e professores da instituição.
Embora a situação tenha sido um grande golpe para os estudantes, muitos demonstram resiliência e esperam encontrar uma solução. "Não vamos deixar que isso destrua nosso sonho. Ainda temos tempo para tentar algo e, quem sabe, fazer uma celebração, mesmo que mais simples", afirmou um dos integrantes da comissão de formatura.
Enquanto isso, a estudante responsável pelo desvio do dinheiro deve responder legalmente pelos seus atos. O inquérito segue em andamento, e as vítimas aguardam um desfecho que possa, ao menos, minimizar os danos causados por essa situação.
