Por manipulação, STJD julgou mais quatro atletas do futebol brasileiro.
No mês passado, os jogadores do Sampaio Corrêa enfrentaram diferentes penalidades, desde suspensões até eliminação, na 5ª Comissão Disciplinar. Agora, o caso será relatado pelo auditor Maurício Neves Fonseca, e a denúncia se baseia nas provas colhidas pelo Ministério Público de Goiás durante a Operação Penalidade Máxima.
É crucial que o STJD atue com firmeza e imparcialidade nesse processo, garantindo que as decisões sejam tomadas com base em evidências sólidas e em conformidade com a lei. O resultado desses julgamentos será fundamental para demonstrar a intolerância com qualquer forma de manipulação de resultados, protegendo a integridade do futebol brasileiro.
Além disso, é importante destacar que na semana passada outros sete jogadores também foram julgados pelo STJD por manipulação de resultados. Nesse caso, foi registrado uma absolvição por falta de provas em relação a um dos jogadores. No entanto, os auditores decidiram pedir à Confederação Brasileira de Futebol (CBF) que a decisão seja estendida internacionalmente, a fim de garantir que não haja impunidade em relação a esses casos graves.
O relator do processo, o auditor Luiz Felipe Bulus, ressaltou que os atletas envolvidos em manipulação de resultados merecem uma punição rigorosa. Ele enfatizou a importância de preservar a paixão pelo futebol, que se baseia na incerteza sobre quem vencerá a partida e na certeza de que os jogadores estão lá para jogar e vencer, e não para negociar resultados.
Os jogadores que foram julgados receberam diferentes penalidades, incluindo suspensões, eliminações e multas financeiras. É fundamental que essas punições sejam proporcionais à gravidade dos atos cometidos e que sirvam como exemplo para dissuadir outros atletas de se envolverem em manipulação de resultados.
A manipulação de resultados no futebol é uma ameaça à essência do esporte e à confiança dos torcedores. É essencial que todas as partes envolvidas, desde os órgãos responsáveis pela aplicação da lei até os jogadores e clubes, se unam para combater essa prática e garantir a integridade e a transparência nas competições.
Em análise, Luiz Felipe Bulus argumentou: “É inconteste que somente será possível manter vivo o futebol no nosso país se respondermos adequadamente às infrações de alta gravidade relacionadas com esse tema.” [...] “Afinal, só pode haver paixão se coexistirem no torcedor uma dúvida e uma certeza: a dúvida sobre quem vencerá a partida e a certeza de que os jogadores do seu time de coração estão ali para jogar e vencer, e não para negociar.”
JULGADOS
Matheusinho – 720 dias e multa de R$ 70 mil
Paulo Sérgio – 720 dias e multa de R$ 70 mil
André Luiz Guimarães Siqueira Júnior – multa de R$ 50 mil
Eduardo Bauermann (ex-Santos): suspensão de 360 dias e multa de R$ 35 mil
Fernando Neto (ex-Operário): suspensão de 360 dias e multa de R$ 15 mil
Gabriel Tota (ex-Juventude): eliminação e multa de R$ 30 mil
Kevin Lomónaco (Red Bull Bragantino): suspensão de 360 dias e multa de R$ 25 mil
Matheus Gomes (Ipatinga): eliminação e multa de R$ 10 mil
Moraes (ex-Juventude): suspensão de 720 dias e multa de R$ 55 mil
Paulo Miranda (ex-Juventude): suspensão de 720 dias e multa de R$ 70 mil”
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