A entidade da CBF deseja maior participação de lucro com apostas esportivas.
A Confederação Brasileira de Futebol enviou para o Ministério da Fazenda um documento solicitando uma maior participação de lucros gerados pelas operadoras de apostas esportivas. O interesse da CBF em ter uma maior parte de arrecadação de lucros com as apostas esportivas se deve à discussão da regulamentação no Brasil, que o governo colocou em andamento através de seus meios jurídicos.
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De acordo com a própria CBF, a entidade enviou uma demanda para o Ministério da Fazenda requerendo uma maior participação de lucros gerados a partir das operadoras de apostas. Atualmente a entidade possui o direito de receber a 1,63% da receita líquida gerada pelas operadoras de apostas dentro do futebol brasileiro, mas no documento, a CBF pede que essa porcentagem seja aumentada para 4% da receita bruta das empresas.
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Embora a Confederação Brasileira de Futebol tenha apresentado suas demandas ao Ministério da Economia, que consultou a Receita Federal do país, os órgãos se mostraram negativos aos requerimentos da entidade. No entanto, a CBF solicitou uma reunião com o próprio presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, em conjunto com o atual ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para conseguir uma maior participação de lucro gerada a partir das empresas de apostas, futuramente.
É válido dizer que a CBF tem realizado algumas reuniões com os clubes participantes da entidade para discutir o alinhamento da distribuição de valores obtidos através das marcas de apostas. Em argumentação, a CBF disse que os clubes cedem suas marcas para as operadoras de apostas, enquanto a entidade cede os direitos dos campeonatos. Na nota publicada, a CBF esclareceu o seguinte:
“A CBF esclarece que ainda não vai comentar sobre o assunto. O documento em questão, enviado a pedido do Ministério da Fazenda, ainda é preliminar. É uma questão complexa e sem precedentes. Por isso, será objeto de apreciação por todas as partes envolvidas.
Como parte desse processo, os representantes de clubes das séries A e B, inclusive, estiveram reunidos com a CBF na semana passada para discussões sobre o tema. Todos os clubes presentes foram informados de que o documento apresentado não era um texto definitivo, apenas um ponto de partida.”
Em seguida, o próprio presidente da CBF foi a público para esclarecer alguns pontos importantes em sua visão. De acordo com Ednaldo Rodrigues, o que a CBF irá fazer é o seguinte: “Faremos o mesmo com os representantes das séries C e D e do futebol feminino. Na minha gestão à frente da CBF, o diálogo aberto e democrático sempre será respeitado. Nosso compromisso é ouvir e dar voz a todos. Inegavelmente, a receita das apostas é mais uma fonte de renda para os clubes. Mas é preciso entender, discutir e chegar a um consenso.”
Para finalizar a sua visão, o presidente da CBF destacou o seguinte: “Somente depois de amplo debate a pauta de uma medida provisória será encaminhada ao Governo Federal.”
É importante lembrar que todos os times da Série A do Brasileirão possuem algum vínculo com casas de apostas, seja em patrocínio de exibição ou em ações de marketing. Os seguintes times dispõem de acordos com as seguintes operadoras:
“América-MG – EstrelaBet
Athletico-PR – Esportes da Sorte
Atlético-MG – Betano
Bahia – Esportes da Sorte
Botafogo – Parimatch
Corinthians – Pixbet
Coritiba – Dafabet
Cruzeiro – Betfair
Cuiabá – Nenhuma
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Fortaleza – Novibet
Goiás – Esportes da Sorte
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