
Riscos e adversários de Novak Djokovic na luta pelo posto de n° 1 do mundo.
Sem jamais entregar um único ponto de graça, o atleta demonstra ter verdadeiro coração de leão, lutando por cada ponto disputado como se fosse o último de sua brilhante e super vencedora carreira.
Já tendo vencido o primeiro Grand Slam do ano, o Australian Open, batendo na final o excelente prospecto grego, Stefanos Tsitsipas, o tenista sérvio sofreu sua primeira derrota na temporada nas semifinais no ATP 500 de Dubai para aquele que é um dos principais candidatos a disputar o posto mais alto e cobiçado do tênis mundial, o excêntrico russo Daniil Madvedev, em sets diretos de 2-0 a favor do russo.
Dentre os principais possíveis riscos à disputa pelo posto de número 1 do ranking da ATP – Associação dos Tenistas Profissionais, podemos elencar alguns adversários que tem jogado e tido ótimas temporadas recentes.
O primeiro deles, como já mencionado neste artigo, é o russo Daniil Medvedev. Após a conquista do Us Open na temporada de 2021, o russo vem jogando, muito provavelmente, o melhor tênis de sua vida. Sacando de forma impecável e mantendo durante todas as partidas a agressividade que sempre marcou sua carreira.
É verdade que caso o russo mantenha o nível que vem apresentando, será, seguramente, o principal adversário do sérvio Novak Djokovic na temporada 2023. Comprovando esta alegação, basta pegarmos sua atuação na semifinal do ATP 500 de Dubai, onde o tenista russo não deu a menor chance para o número um do mundo, o sérvio Novak Djokovic, vencendo por 2-0, parciais tranquilas de duplo 6-4, sendo que em momento algum do duelo o atleta oriundo da Rússia perdeu o total controle do jogo ou deu alguma chance ao adversário. Por fim, o russo voltou a ter a confiança em seu jogo que já o fez ser o número um do mundo.
Outro possível adversário que o sérvio precisa estar atento, é o prodígio espanhol e excelente tenista Carlos Alcaraz. O tenista espanhol, embora muito jovem, com apenas 19 anos, se tornou o tenista mais novo de todos os tempos a ostentar o posto de número 1 do ranking da ATP. Aliando um coração absurdo, muita técnica, garra e força física, o espanhol será, em um futuro muito próximo, o homem a ser batido no circuito.
Embora o espanhol tenha atravessado alguns problemas físicos no final da temporada passada (2022), aparenta já estar recuperado, tendo vencido já neste ano o ATP de Buenos Aires e ido à final no ATP 500 do Rio de Janeiro, o Rio Open, perdendo para o britânico Cameron Norrie (que havia sido derrotado pelo espanhol na final em Buenos Aires, na semana anterior) em uma verdadeira batalha, inclusive forte candidata ao título de melhor jogo de 2023. Se o espanhol conseguir se manter saudável, certamente irá brigar por os torneios que disputar, além do posto de melhor tenista do planeta.
Por fim, cremos que o maior adversário do sérvio Novak Djokovic em se manter no posto de número um do mundo deva ser ele mesmo. Embora esteja no ápice de sua forma técnica e com o jogo mental cada vez mais afiado, o fato é que o tenista tem, atualmente, 35 anos.
A experiência nos mostra que, próximo a esta idade, diversos dos maiores tenistas de todos os tempos começaram a sentir os efeitos do tempo e demonstrarem quedas físicas e lesões. O sérvio, de forma inteligente e conservadora, já não vem jogando tantos eventos como em anos anteriores, priorizando os maiores torneios do mundo.
De qualquer forma, podemos esperar briga ferrenha pelo posto de melhor tenista do planeta, tendo, ao menos ainda, o sérvio como o homem a ser batido no circuito da ATP.