Streamer Gaules criticou os estrangeiros do VCT LOCK IN de VALORANT.
Em defesa da torcida brasileira, um dos maiores nomes do Counter-Strike e streamer, Alexandre “Gaules”, criticou os estrangeiros do VCT LOCK IN, campeonato de VALORANT. O nome respeitado em todo o canto dos esportes eletrônicos, Gaules, esteve acompanhando o campeonato de VALORANT, e criticou a postura dos estrangeiros em relação ao campeonato no Brasil.
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O VCT LOCK IN de VALORANT aconteceu no Ginásio Ibirapuera, em São Paulo, com os brasileiros tendo lotado o local, mesmo com a derrota da LOUD contra a Fnatic pelo placar de 3 a 2. No entanto, após a derrota, a Fnatic concedeu uma entrevista coletiva, e reclamou que as arquibancadas estavam praticamente vazias.
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O streamer norte-americano, Tarik, criticou a postura dos brasileiros em não prestigiar o momento campeão da Fnatic, e isso fez com que Gaules defendesse a torcida brasileira. Em análise, Gaules começou relembrando de como estava a grande final do VCT LOCK IN.
“Eu cheguei naquele ginásio, o ginásio estava lotado. Molecada de 6, 8, 12, 14 [anos], tinha público infantil, adolescente, pai, mãe, bateco para tudo quanto é lado, calor infernal. Eu olhando: 'Que festa bonita, isso aqui parece Europa'. Não tinha ninguém gritando 'filho da p*', não tinha nada, não tinha canto de nada, era só 'GO LOUD'. Falei: 'Estou na Europa, a Riot está além'. Eu fiquei pensando isso. Muita ética. Que show da família brasileira.”
Após o encerramento da partida, Gaules destacou o seguinte: “Acabou o bagulho, todo mundo foi embora e os caras reclamaram. Não é o suficiente. O que eu pensei de tudo isso? Para esses caras, a gente tão f*, a comunidade é tão f*, o Brasil é tão legal, a gente tem os eventos e vai tanta gente, a gente se diverte tanto com o nosso rolê que os caras não gostam disso no sentido de que nunca vai ser o suficiente. O que os caras não percebem é que a gente não está lá para alegrar ninguém deles. Eles são alienados de achar que a gente se importa.”
Além disso, Gaules ainda acrescentou em sua fala: “Esse pessoal está em um mundo totalmente paralelo. Eu não me importo com você, ninguém se importa com você, a gente não está aqui para te ver. E a gente está fazendo a nossa festa. Uma festa bonita para c*. Eu acho que, olhando de fora, eu pude perceber que eles não estão preparados para isso. Eles não conseguem entender que isso acontece.”
Em seguida, Gaules ainda comparou com o cenário competitivo de Counter-Strike: Global Offensive. Em sua fala, Gaules destacou que a ESL Pro League S17, que está sendo disputada em Malta, está sem público, e só receberá espectadores a partir dos playoffs.
“Pro League em Malta, o maior campeonato do mundo em Malta, sem torcida, vai ter só nos playoffs, vai ter meia dúzia de gato pingado, e não fica os caras falando 'meu Deus, não vai ter mais Pro League em Malta'. Eu nunca vi um brasileiro ficar alastrando as torcidas dos outros. A gente não é fiscal de nada. Quando chega, a gente faz a nossa festa, que é para nós e, para os caras, nunca está bom.”
Para finalizar a sua visão sobre a postura dos estrangeiros, Gaules aproveitou para comparar o público de VALORANT ao de CS:GO: “Quando eu entrei e saí de lá, eu juro para vocês, você vai no evento da Riot, parecia que entrei em um colégio particular e era só criança, só gente educada, um bagulho sinistro, parecia que eu estava sei lá... Você vai no evento de CS, tem um bagulho da cadeia, da rua, vai dar m*, é dedo do meio para os caras, é não sei o quê, você fica em um ambiente meio que hostil. Por incrível que pareça, nenhum dos dois está bom. Se na IEM Brazil, a gente estiver lá, bateca, festa, 'GO FURIA', também não vai estar bom. Nunca está bom. Eu cheguei a essa conclusão.”
“Eu cheguei naquele ginásio, o ginásio estava lotado. Molecada de 6, 8, 12, 14 [anos], tinha público infantil, adolescente, pai, mãe, bateco para tudo quanto é lado, calor infernal. Eu olhando: 'Que festa bonita, isso aqui parece Europa'. Não tinha ninguém gritando 'filho da p*', não tinha nada, não tinha canto de nada, era só 'GO LOUD'. Falei: 'Estou na Europa, a Riot está além'. Eu fiquei pensando isso. Muita ética. Que show da família brasileira.”
Após o encerramento da partida, Gaules destacou o seguinte: “Acabou o bagulho, todo mundo foi embora e os caras reclamaram. Não é o suficiente. O que eu pensei de tudo isso? Para esses caras, a gente tão f*, a comunidade é tão f*, o Brasil é tão legal, a gente tem os eventos e vai tanta gente, a gente se diverte tanto com o nosso rolê que os caras não gostam disso no sentido de que nunca vai ser o suficiente. O que os caras não percebem é que a gente não está lá para alegrar ninguém deles. Eles são alienados de achar que a gente se importa.”
Além disso, Gaules ainda acrescentou em sua fala: “Esse pessoal está em um mundo totalmente paralelo. Eu não me importo com você, ninguém se importa com você, a gente não está aqui para te ver. E a gente está fazendo a nossa festa. Uma festa bonita para c*. Eu acho que, olhando de fora, eu pude perceber que eles não estão preparados para isso. Eles não conseguem entender que isso acontece.”
Em seguida, Gaules ainda comparou com o cenário competitivo de Counter-Strike: Global Offensive. Em sua fala, Gaules destacou que a ESL Pro League S17, que está sendo disputada em Malta, está sem público, e só receberá espectadores a partir dos playoffs.
“Pro League em Malta, o maior campeonato do mundo em Malta, sem torcida, vai ter só nos playoffs, vai ter meia dúzia de gato pingado, e não fica os caras falando 'meu Deus, não vai ter mais Pro League em Malta'. Eu nunca vi um brasileiro ficar alastrando as torcidas dos outros. A gente não é fiscal de nada. Quando chega, a gente faz a nossa festa, que é para nós e, para os caras, nunca está bom.”
Para finalizar a sua visão sobre a postura dos estrangeiros, Gaules aproveitou para comparar o público de VALORANT ao de CS:GO: “Quando eu entrei e saí de lá, eu juro para vocês, você vai no evento da Riot, parecia que entrei em um colégio particular e era só criança, só gente educada, um bagulho sinistro, parecia que eu estava sei lá... Você vai no evento de CS, tem um bagulho da cadeia, da rua, vai dar m*, é dedo do meio para os caras, é não sei o quê, você fica em um ambiente meio que hostil. Por incrível que pareça, nenhum dos dois está bom. Se na IEM Brazil, a gente estiver lá, bateca, festa, 'GO FURIA', também não vai estar bom. Nunca está bom. Eu cheguei a essa conclusão.”
