A Série B do Brasileirão está sendo investigada por manipulação de resultados.
Infelizmente o futebol brasileiro está sendo alvo de tentativas de manipulações de resultados em seus campeonatos. Desta vez, está sendo aberta uma investigação sobre manipulações de resultados na Série B do Campeonato Brasileiro de Futebol.
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Segundo informações, há atividade de um grupo criminoso especializado em manipulações de resultados no futebol brasileiro. Essa questão está sendo apurada pelo Ministério Público de Goiás, em conjunto com outras entidades, como o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado.
Em análise, o Ministério Público de Goiás teve o seu promotor de Justiça, Fernando Martins Cesconetto, declarando alguns esclarecimentos para o público. De acordo com a sua fala, há três casos específicos que estão sendo investigados, envolvendo os seguintes jogos: Vila Nova x Sport, Criciúma x Tombense e Sampaio Corrêa x Londrina.
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“Os apostadores ofereciam R$ 150 mil para que atletas realizassem ações específicas nos jogos. Antes do jogo ocorria o pagamento de R$ 10 mil como sinal do acordo e, se o ato acontecesse, mais R$ 140 mil ao fim do jogo. O lucro final dos apostadores ficaria em torno de R$ 500 mil a R$ 1 milhão com a aposta realizada”.
Em seguida, o promotor de Justiça do Ministério Público de Goiás ainda acrescentou em sua fala o seguinte: “Aconteceu o pagamento de R$ 10 mil, mas não teve o pênalti. Desta forma, os apostares não tiveram o lucro e passaram a pressionar o jogador para que não só devolvesse o valor recebido pelo sinal do acordo, como o ressarcimento do prejuízo que eles tiveram.”
É importante dizer que recentemente houve um grande escândalo na “Copinha”, onde um grupo de criminosos estava oferecendo dinheiro para os jogadores em via de manipular aspectos da partida. Durante a investigação, a Polícia Civil de São Paulo abriu o caso contra um suposto apostador identificado como “Diego Rodrigues”, que entrava em contato com os jogadores e oferecia dinheiro para manipular o número de escanteios em uma partida.
Segundo o que fora revelado, o goleiro do clube Real Ariquemes, Evan Guilherme, comentou a respeito de uma mensagem recebida de Diego Rodrigues: “Ele não pediu para tomar gols, ele até usa um pouco da lábia dele. Ele fala que eu não ia me prejudicar. Que eu não ia me prejudicar por não levar gols, mas a proposta era para jogar o máximo de bolas para escanteio, de propósito, no caso, e em troca ele me daria uma quantia em dinheiro. Seria o valor de 3 mil reais.”
Em seguida, o atleta do Real Ariquemes ainda acrescentou em seu esclarecimento o seguinte: “A minha reação foi de surpresa, né. Porque a gente sabe que no mundo do futebol está bastante em evidência esse negócio de apostas, então… mas eu nunca imaginei que aconteceria comigo. Fiquei bastante surpreso, um pouco em choque, mas a minha reação foi outra. Eu sei da minha índole, então a primeira coisa que passou em minha cabeça foi negar e acionar a comissão e o presidente do clube.”
Já o presidente do Comitê de Integridade da Federação Paulista de Futebol, Paulo Schmitt, foi a público comentar o seguinte: “Isso acontece com relativa frequência, hoje a gente tem em média no estado de São Paulo e no futebol paulista, de sete a dez casos confirmados de manipulações de partidas por ano. É um montante, digamos assim, controlado, um valor até controlado perto do Brasil inteiro que só em 2022 já tem confirmados aproximadamente 130 casos.” [...] “A própria Copinha que não despertava tanto interesse no passado, pelos baixos salários, pela faixa etária e pelos fatores de riscos que estão presentes em vários tipos de eventos e competições, e características de atletas que disputam esses eventos, ela se tornou um alvo até de certo modo prioritário. E é um evento nacional.”
