Após acordo do Athletico-PR, agora todos os times do Brasileirão Série A tem parcerias com casas de apostas!
Na última quarta-feira, dia 03 de agosto, o Athletico-PR firmou parceria com uma casa de apostas, que durará até o ano de 2023. Devido a esse acordo, o Athletico-PR foi o último time da Série A a ter se vinculado com alguma casa de apostas, e sendo assim, agora todos os clubes da principal divisão do Brasileirão possuem parcerias com casas de apostas.
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Visto isso, a parceria do Atlhetico-PR com uma casa de apostas fez com que a Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol batesse recorde, pois agora todos os 20 times participantes dispõem de acordos com operadoras de apostas. Embora isso, somente 19 dos 20 times exibem as marcas de apostas em seus mantos, enquanto apenas um opta por exibir a sua parceria em redes sociais.
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Após esse acordo, diversos representantes de casas de apostas comentaram um pouco sobre o recorde da Série A do Brasileirão, em ter os 20 times com parcerias com operadoras de apostas esportivas. Por exemplo, o diretor de marketing da empresa de apostas patrocinadora do clube Bahia, Hans Scheiler, disse: “Os clubes e as empresas de apostas são parceiros comerciais, mas vai além disso na questão das ativações. Temos uma população apaixonada pelo esporte e um mercado promissor. O Bahia, por exemplo, é um time de massa, com uma torcida que respira o dia a dia do clube. Além da exposição no uniforme, buscamos gerar experiências e estar próximos dos torcedores.”
Embora a regularização das apostas esportivas ainda não tenha entrado em vigor no Brasil, Eduardo Carlezzo, advogado que atua na especialidade do direito desportivo, disse que a regulamentação do mercado deve ser feita imediatamente. Em sua fala, Carlezzo destacou: “O crescimento expressivo no investimento em patrocínios ocorre em meio a um mercado que não possui regulamentação. Apesar de não ser irregular, já que a lei do final de 2018 permite a regulação das apostas, ainda falta um processo de concessão que caminha lentamente no Governo Federal. Com essa demora, perdem todos, porque a regularização traria geração de empregos, negócios, impostos, e atrairia operadores globais para o país. A regulamentação adequada aumentaria inclusive os valores envolvidos nos acordos entre clubes e sites de apostas.”
Além dos times masculinos de futebol, os clubes femininos estão com grande interesse pelas operadoras de apostas esportivas. Por exemplo, o time gaúcho do Internacional apresenta acordos com uma empresa de apostas para seus dois times, masculino e feminino.
O vice-presidente de Marketing do Inter, Jorge Avancini, afirmou o seguinte sobre a crescente das empresas de apostas nos times masculinos e femininos de futebol, com base no Internacional: “Os investidores olham para o Inter como um bom lugar para promover suas marcas, e os novos parceiros são de grande importância e comprovam a boa administração da modalidade. A escolha das empresas por nossa instituição mostra toda a nossa força e representatividade.”
É válido dizer que o CMO de uma das empresas de apostas esportivas, Ricardo Bianco Rosada, observou que o futebol feminino foi renegado por muitos anos, mas a luta do público feminino fez com o que o futebol reconhecesse a importância das atletas em campo. Em sua fala, Rosada destacou o seguinte: “Quando penso no futebol feminino, a primeira palavra que vem à cabeça é resiliência. Por muitos anos o futebol feminino foi renegado e até proibido. E veja onde elas chegaram. Em uma época em que falamos tanto sobre a necessidade de igualdade em todas as esferas, apoiar essa modalidade significa dar força à mudança de postura, trazendo à tona o quanto essas meninas são profissionais, talentosas e merecedoras de seu sucesso.”
Além de Rosada, um especialista sobre a indústria esportiva, Armênio Neto, comentou que o futebol feminino está no alvo dos radares das grandes empresas do entretenimento. Em sua fala, o especialista observou: “Podemos observar que há mais interesse das companhias em apoiar as equipes de futebol feminino. A modalidade está entrando no radar das grandes empresas e conseguimos assistir ao desenvolvimento dentro e fora das quatro linhas. Esse crescimento da categoria não é apenas algo momentâneo, é algo que veio para ficar.”
