A organização brasileira, Imperial, sofreu mais uma baixa com a saída de peacemaker.
Nesta última sexta-feira, foi oficializado que o treinador da equipe Imperial, Luis “peacemaker”, não estará mais ao lado da organização brasileira de Counter-Strike: Global Offensive. O anúncio foi feito através da própria equipe, que revelou para os fãs que peacemaker não estará mais no comando do elenco da equipe Counter-Strike: Global Offensive.
O treinador peacemaker esteve comandando o elenco da Imperial por seis meses, depois de ter sido contratado para o projeto “Last Dance”. Entretanto, em um vídeo recente o treinador se despediu da organização. O jogador FalleN apresentou o vídeo e observou que houve “algumas questões internas do grupo” com o treinador. Além disso, foi revelado que houve diversas tentativas de “transformar” peacemaker num “coach ideal”.
No vídeo em questão, o treinador peacemaker admitiu a situação relatada. Em sua fala, o treinador expressou que se sentiu chateado com a decisão da Imperial, mas ao refletir melhor sobre o episódio, relatou que a decisão foi positiva. Para comentar sobre isso, peacemaker concedeu um depoimento.
No depoimento do treinador, peacemaker esclareceu: “Recentemente fui comunicado pelos jogadores que eles não gostariam de contar comigo para o projeto do "Last Dance". Claro que em um primeiro momento eu fiquei chateado, mas fazendo uma breve reflexão e com base no que o FalleN disse no depoimento dele, eu como coach já vinha de um processo de modificação para chegar a ser o coach que eles queriam para equipe, mas é lógico que tenho minhas ideias, estou no mercado faz seis anos, passei por várias equipes.”
O treinador peacemaker possui um currículo bem diversificado, já tendo atuado por times brasileiros e internacionais. Em um caso de grande destaque, o treinador teve vínculo com o projeto “Last Dance”, onde os jogadores acabaram recebendo propostas para entrar na Imperial, em fevereiro de 2022. Após isso, peacemaker acabou sendo suspenso do cenário competitivo por ter se envolvido com o bug do coach no CS:GO, e isso fez com que peacemaker não participasse do PGL Antwerp Major 2022.
Recentemente, a Imperial está passando por um momento conturbado, tendo sido condenada a pagar uma indenização de R$ 400 mil no caso do ex-atleta Matheus “bruttz” Queiroz, devido a danos morais e o falecimento do mesmo. De acordo com a juíza Patricia Almeida Ramos, a Imperial não cumpriu seus deveres na situação relacionada ao falecimento do jogador de CS:GO, e foi punida tendo que pagar uma indenização de R$ 400 mil.
O jogador veio a falecer no ano de 2019, devido a uma infecção no sistema nervoso central. Nesse período, “brutt” era jogador da Imperial, e costumava viver nas instalações da Imperial, a gaminghouse da organização. Visto isso, a juíza observou que a organização deveria ter cumprido suas obrigações em atender as necessidades de saúde do atleta.
“A partir do momento em que a ré [Imperial] se predispôs em constituir uma gaming house para reunir os jogadores de sua equipe, submetendo-os a treinos mais intensos e focados, visando melhor performance, deveria ter observado as diretrizes legais e contratuais em prol da preservação da saúde e integridade bio psicofísica e social dos atletas sob sua coordenação” [...] “A entidade de desporto, como é o caso da reclamada [Imperial], que simplesmente ignora todo um arcabouço jurídico que protege a saúde e o bem-estar de um modo geral e, em particular, dos empregados, escondendo-se atrás de alegações do tipo "ninguém reclamou", "todos queriam que ficasse do jeito que está", "a mãe concordou", "havia uma mãe que ia lá" e "as reclamações eram brincadeira" merece, além da reprovação social, ser responsabilizada legalmente.”
Já a defesa da organização Imperial argumentou o seguinte sobre a decisão:
“A defesa técnica da empresa Imperial declara que, com o devido respeito, a sentença proferida encontra-se equivocada e a empresa irá dela recorrer para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, visando sua reforma e restabelecimento da justiça.
O jogador Matheus Queiroz Coelho prestou serviços por cerca de 40 dias apenas e não seria até razoável que a empresa houvesse sido a causadora de sua doença e morte.
A empresa cumpriu suas obrigações, proporcionou-lhe totais condições de realizar seu jogo, lamentando profundamente o falecimento. Prestou-lhe toda assistência, inclusive à sua família.
No mais, a narrativa dos demais fatos e argumentos constarão do recurso que será regularmente apresentado no processo judicial.”
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O treinador peacemaker esteve comandando o elenco da Imperial por seis meses, depois de ter sido contratado para o projeto “Last Dance”. Entretanto, em um vídeo recente o treinador se despediu da organização. O jogador FalleN apresentou o vídeo e observou que houve “algumas questões internas do grupo” com o treinador. Além disso, foi revelado que houve diversas tentativas de “transformar” peacemaker num “coach ideal”.
No vídeo em questão, o treinador peacemaker admitiu a situação relatada. Em sua fala, o treinador expressou que se sentiu chateado com a decisão da Imperial, mas ao refletir melhor sobre o episódio, relatou que a decisão foi positiva. Para comentar sobre isso, peacemaker concedeu um depoimento.
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No depoimento do treinador, peacemaker esclareceu: “Recentemente fui comunicado pelos jogadores que eles não gostariam de contar comigo para o projeto do "Last Dance". Claro que em um primeiro momento eu fiquei chateado, mas fazendo uma breve reflexão e com base no que o FalleN disse no depoimento dele, eu como coach já vinha de um processo de modificação para chegar a ser o coach que eles queriam para equipe, mas é lógico que tenho minhas ideias, estou no mercado faz seis anos, passei por várias equipes.”
O treinador peacemaker possui um currículo bem diversificado, já tendo atuado por times brasileiros e internacionais. Em um caso de grande destaque, o treinador teve vínculo com o projeto “Last Dance”, onde os jogadores acabaram recebendo propostas para entrar na Imperial, em fevereiro de 2022. Após isso, peacemaker acabou sendo suspenso do cenário competitivo por ter se envolvido com o bug do coach no CS:GO, e isso fez com que peacemaker não participasse do PGL Antwerp Major 2022.
Recentemente, a Imperial está passando por um momento conturbado, tendo sido condenada a pagar uma indenização de R$ 400 mil no caso do ex-atleta Matheus “bruttz” Queiroz, devido a danos morais e o falecimento do mesmo. De acordo com a juíza Patricia Almeida Ramos, a Imperial não cumpriu seus deveres na situação relacionada ao falecimento do jogador de CS:GO, e foi punida tendo que pagar uma indenização de R$ 400 mil.
O jogador veio a falecer no ano de 2019, devido a uma infecção no sistema nervoso central. Nesse período, “brutt” era jogador da Imperial, e costumava viver nas instalações da Imperial, a gaminghouse da organização. Visto isso, a juíza observou que a organização deveria ter cumprido suas obrigações em atender as necessidades de saúde do atleta.
“A partir do momento em que a ré [Imperial] se predispôs em constituir uma gaming house para reunir os jogadores de sua equipe, submetendo-os a treinos mais intensos e focados, visando melhor performance, deveria ter observado as diretrizes legais e contratuais em prol da preservação da saúde e integridade bio psicofísica e social dos atletas sob sua coordenação” [...] “A entidade de desporto, como é o caso da reclamada [Imperial], que simplesmente ignora todo um arcabouço jurídico que protege a saúde e o bem-estar de um modo geral e, em particular, dos empregados, escondendo-se atrás de alegações do tipo "ninguém reclamou", "todos queriam que ficasse do jeito que está", "a mãe concordou", "havia uma mãe que ia lá" e "as reclamações eram brincadeira" merece, além da reprovação social, ser responsabilizada legalmente.”
Já a defesa da organização Imperial argumentou o seguinte sobre a decisão:
“A defesa técnica da empresa Imperial declara que, com o devido respeito, a sentença proferida encontra-se equivocada e a empresa irá dela recorrer para o Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, visando sua reforma e restabelecimento da justiça.
O jogador Matheus Queiroz Coelho prestou serviços por cerca de 40 dias apenas e não seria até razoável que a empresa houvesse sido a causadora de sua doença e morte.
A empresa cumpriu suas obrigações, proporcionou-lhe totais condições de realizar seu jogo, lamentando profundamente o falecimento. Prestou-lhe toda assistência, inclusive à sua família.
No mais, a narrativa dos demais fatos e argumentos constarão do recurso que será regularmente apresentado no processo judicial.”
