Os times da Premier League foram a favor de proibir patrocínios de apostas esportivas.
Segundo informações reveladas nesta semana, a novela sobre a proibição de casas de apostas fazerem parcerias com os times da Premier League ganhou mais um capítulo. Após conversação entre os 20 clubes participantes da primeira divisão do futebol inglês, houve a conclusão de que os times concordaram em proibir voluntariamente os patrocínios de casas de apostas esportivas.
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É válido dizer essa decisão precisava de que 14 times favoráveis a situação, e pelo que tudo indica, isso realmente aconteceu nesta semana. Entretanto, a questão em pauta ainda deve passar por um período de transição, o qual ainda será debatido em uma próxima reunião com os acionistas da primeira divisão do futebol inglês, a Premier League.
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Os clubes que votaram a favor da solicitação, pediram para que haja uma tolerância de três temporadas para a medida entrar em vigor. Essa abordagem se dá por conta de que alguns clubes ainda possuem acordos com casas de apostas esportivas, e não devem ser afetados por conta dessa decisão.
Além disso, ainda há uma forte pressão dos clubes em relação à atitude do governo britânico, pois temem que haja uma perda financeira após a proibição entrar em vigor. Devido a isso, os clubes declararam que querem que a pauta seja levada em negociação, pois pode afetar diretamente as demais ligas da Liga Inglesa de Futebol (EFL).
Apesar disso, foi informado que o governo não pretende tomar a mesma atitude com as demais ligas do futebol britânico, pois não possuem uma alta situação financeira, como os times da primeira divisão. É importante dizer que em meados de 2020, a EFL havia dito que boa parte da receita dos clubes das ligas menores vinha de parcerias com casas de apostas esportivas.
Observando essa situação, no momento, os “seis maiores” times da Premier League não possuem acordos com casas de apostas. Após o caso ter se tornado um grande assunto, agora somente alguns clubes possuem patrocínios com as casas de apostas esportivas. Além disso, ainda há a presença dos clubes Fulham e Nottingham Forest, que recém subiram para a primeira divisão do futebol britânico e ainda não confirmaram seus respectivos patrocínios para a próxima temporada da Premier League.
Portanto, a situação deve continuar em negociação, pois foi decidido adiar o veto até o mês de setembro, por conta do governo britânico estar passando por uma situação complicada. Por exemplo, na semana passada, o Primeiro-ministro Boris Johnson anunciou que iria renunciar a sua posição no governo.
Para muitos analistas, Boris Johnson foi o grande responsável por colocar o projeto de vetar as parcerias com casas de apostas em pauta. Sendo assim, ainda há muitos pontos para serem discutidos, como os impactos que essa atitude traria para à Liga Inglesa de Futebol.
Por exemplo, o órgão responsável pelas três divisões do futebol profissional britânico disse que, se a proibição entrasse em vigor, iria gerar um impacto negativo de 40 milhões de euros por ano. Apesar disso, não é somente o futebol inglês que passa por essa situação, pois Espanha, Itália e Bélgica passam por uma situação semelhante, com movimentos de proibição de parcerias com casas de apostas.
