A empresa de apostas, Betfair, continuou a entrevista com Ronaldo e Rivaldo sobre a Copa do Mundo.
Finalmente a empresa de apostas pertencente à Flutter Entertainment, Betfair, continuou a entrevista com os ex-craques do futebol, Ronaldo e Rivaldo, sobre a Copa do Mundo. Na entrevista, exibida através do programa Dia de Jogo da Betfair, os ídolos do futebol brasileiro debateram sobre a possibilidade da Seleção Brasileira de Futebol conquistar o hexa para o Brasil.
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Durante a conversa, Ronaldo e Rivaldo comentaram sobre o desempenho do atual treinador da Seleção Brasileira, Tite, para a Copa do Qatar. Além disso, os ex-craques do futebol falaram a respeito dos 20 anos da conquista do pentacampeonato do Brasil na Copa do Mundo.
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Para iniciar a segunda parte da entrevista, o condutor do programa, Tiago Leifert, optou por iniciar o papo com a opinião dos ex-craques da Seleção Brasileira de Futebol sobre o possível artilheiro da Copa. Sobre isso, Ronaldo Fenômeno, que fora artilheiro da Seleção na Copa de 2002, disse: “Depende da seleção que for mais longe na copa, que terá mais chance de ter o artilheiro. A quantidade de jogos influi para saber quem será o artilheiro da Copa do Mundo. No nosso caso, eu e Rivaldo disputamos a artilharia em 2002, acabei eu sendo o artilheiro, e o Rivaldo fazendo uma copa espetacular marcando gols decisivos. Era importante a nossa contribuição dentro de campo para chegarmos na final, marcando gols.”
Dito isso, Leifert perguntou a respeito dos gols feitos durante a Copa de 2002, já que ambos os ex-jogadores estiveram presentes na Seleção de 2002. Rivaldo respondeu: “Eu aprendi a fazer gols. Eu era um jogador meia, que dava mais assistências, aí o Ronaldo me deixou numa situação difícil (risos). Eu acabei indo para o Barcelona para ser o substituto dele, que havia se transferido para a Inter de Milão.”
Na sequência, Rivaldo acrescentou: “Eu falava: - não sou igual ao Ronaldo, sou meio-campista. Aí as coisas começaram a sair bem diferentes do que eu estava acostumado, e eu me acostumei a fazer gols. Acho que o Ronaldo teve grande participação nisso, pela saída dele, comecei a fazer gols pelo Barça e tive a oportunidade de fazer gols na Seleção, sendo vice-artilheiro no Mundial em 2002.”
Além disso, Ronaldo aproveitou para lembrar das alterações feitas durante os treinos para a Copa do Mundo. Em sua fala, o Fenômeno disse: “Eu lembro que em 1994, ficamos praticamente treinando por três meses. É muito desgastante fisicamente e mentalmente, e o futebol teve uma evolução na preparação física muito grande. Os clubes e as seleções hoje treinam muito melhor, sendo mais eficientes. Falo da parte física, sobre a parte técnica e tática, precisa-se de um tempo, mas 50 dias não teremos mais esse período tão longo de preparação.”
Agora para a Copa de 2022, Rivaldo observou o desempenho de Tite ao lado da Seleção Canarinho, dizendo: “O entrosamento do time ajuda muito o grupo, vejo muita gente criticando o treinador que poderia convocar outro jogador, porém ele já tem praticamente um grupo fechado de sua confiança, que é muito importante, eu acredito que ele está muito confiante para esta Copa do Mundo, ele vem de um Mundial em 2018 onde foi eliminado pela Bélgica, e com certeza ele vai querer dar a volta por cima com os jogadores que ele está levando, que são de confiança. O tempo ajuda muito.”
Apesar disso, não há como negar a pressão que Tite vem passando para a conquista do hexa para a Seleção Brasileira de Futebol, e Ronaldo disse o seguinte sobre a convocação dos atletas: “Não podemos esquecer que somos um país de 200 milhões de treinadores. Principalmente chegando mais próximo da Copa, há um apelo por um jogador ou outro, principalmente que está no Brasil se destacando, a concorrência é muito dura.”
Dito isso, Ronaldo confirmou que acredita que Tite possa ter os melhores jogadores a sua disposição: “Acho que o Tite tem à disposição os melhores jogadores e acredito que seja um trabalho muito difícil selecionar os 25 para uma Copa do Mundo.”
Para finalizar a segunda parte da entrevista, Rivaldo aproveitou para observar o seguinte: “Se voltamos lá atrás em 2002, o Ronaldo foi para o Mundial se recuperando de lesão e eu também estava no processo final de uma lesão. Muito se falava que nós não tínhamos condição para a Copa do Mundo e o Felipão acabou apostando no Ronaldo e no Rivaldo, e as coisas saíram muito bem.”
