Bacelar, Deputado Federal, enfatizou que "este é o momento" de legalizar os jogos no Brasil.
Recentemente, Bacelar concedeu uma entrevista, onde abordou as críticas recebidas relacionadas a crimes e irregularidades que supostamente aconteceriam caso os jogos fossem liberados no Brasil. Em sua fala, Bacelar usou como exemplo a bebida alcoólica: "O álcool vicia muito mais que o jogo e ninguém defende, que eu saiba, o fechamento do mercado da bebida".
Já sobre a sua relação com os demais parlamentares que defendem a regularização dos jogos no Brasil, Bacelar enfatizou que devido à crise atual do Brasil, "este é o momento" de regularizar os jogos e arrecadar uma maior receita para o país, "Porque temos uma crise [econômica] que o país vive, incluindo a crise do setor de turismo, que ainda é muito incipiente. Então, nós poderemos aproveitar esse potencial que o jogo tem de gerar renda, emprego e impostos, e destinar parte desses recursos para a divulgação no Brasil no exterior. Este é o momento".
Na entrevista, Bacelar foi questionado se esse era realmente o momento de debater o assunto, já que os jogos já foram rejeitados anteriormente pelo Congresso. Em sua resposta, Bacelar enfatizou:
"Em 3 de outubro, completarão 80 anos da proibição do jogo no Brasil. E, desde então, o jogo continuou, porque não há opção na sociedade para o não jogo. A sociedade só tem duas opções: jogo legal ou jogo ilegal.
E por que retomar o debate neste momento? Porque temos uma crise [econômica] que o país vive, incluindo a crise do setor de turismo, que ainda é muito incipiente. Então, nós poderemos aproveitar esse potencial que o jogo tem de gerar renda, emprego e impostos, e destinar parte desses recursos para a divulgação no Brasil no exterior. Este é o momento."
Já questionado sobre a fala do Presidente do Brasil, Jair Messias Bolsonaro, que havia dito que vetaria a aprovação da legalização dos jogos no Brasil, Bacelar comentou:
"Esse é um risco no processo legislativo. O presidente tem o poder de veto, mas também podemos derrubar esse veto. Eu espero, sinceramente, que isso [o veto] não ocorra. O grupo de trabalho vai construir o consenso na Câmara. Temos pesquisas que indicam que mais de 50% dos deputados são favoráveis à aprovação do marco regulatório dos jogos. Estamos bastante otimistas, é um projeto bom para o país."
Além disso, o Deputado foi questionado sobre a oposição da bancada evangélica, e o que poderia ser feito para prosseguir com o projeto. Visto isso, Bacelar relatou:
"Essa resistência é muito, muito localizada, de representantes da ala mais conservadora dos evangélicos, de deputados muito próximos das direções de determinados grupos. Mas não é uma verdade que a bancada evangélica seja contra. Marcelo Crivella [ligado à Universal], ex-prefeito do Rio, dizia que só as receitas dos jogos poderiam tirar o Rio da bancarrota."
Já sobre a questão do turismo, Bacelar foi questionado se realmente acredita que a legalização dos jogos atrairia estrangeiros para o país. Sobre o assunto, Bacelar respondeu:
"O jogo não atrai turistas. Ninguém vai a uma cidade para jogar. Mas o turista fica mais um dia para jogar. O jogo prende o turista mais um dia na cidade. Mas não estamos legalizando só cassino. Estamos legalizando jogo do bicho, jogos online… Sem essa legalização, estamos deixando de faturar, perdendo arrecadação bilionária e sem proteção ao consumidor."
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