Entidade máxima do futebol europeu deverá aprovar nova fórmula já no mês que vem.
A Uefa já tem em mãos o novo formato da nova Champions League, restando apenas aprovar de forma definitiva o projeto. Caso seja aceita, a nova fórmula começará a ser disputada a partir de 2024, segundo o jornal espanhol Marca. As mudanças serão significativas, como apurou o jornal. O atual formato, com 32 equipes divididas em 8 grupos com 4 clubes em cada, será totalmente extinto.
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O Marca afirma que a competição passará a ter 36 clubes participantes, divididos não por grupos, mas sim através de uma Liga, dividindo os times por “níveis”. Dessa forma, assistiríamos mais jogos entre equipes consideradas top na Europa, pois estariam dentro de um mesmo nível de qualidade. Ainda assim, não deixariam de enfrentar equipes consideradas de nível inferior, mostrando que o novo formato tende a ser complexo.
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Como a ideia é formar uma Liga, a classificação seria por pontos corridos. Os oito primeiros colocados já estarão nas oitavas de final, restando ainda achar uma fórmula para determinar como serão escolhidas as outras oito equipes que irão para a fase de oitavas. Cogita-se que essas vagas seriam em um formato eliminatório.
O principal objetivo da mudança é possibilitar que existam mais jogos entre grandes equipes desde o início da competição. Atualmente, a primeira fase é recheada de jogos desequilibrados e sem apelo nenhum, transferindo apenas para alguns jogos das fases eliminatórias a emoção das partidas.
Além disso, com a criação dessa nova competição, a Uefa ameniza a dura pressão que está sofrendo por parte dos gigantes europeus, que buscam preencher seus calendários com mais jogos atrativos, enfrentando equipes de outros países com o mesmo nível de qualidade e grandeza, gerando assim mais receitas e poder.
É por isso que muitos dirigentes de equipes de menor expressão, além de campeonatos medianos da Europa, estão totalmente contrários à ideia, afirmando que isso só irá trazer ainda mais elitização para o futebol do continente, deixando um abismo entre os clubes poderosos e o restante das equipes de menor porte.
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