Uma análise dos prós e contras da legalização de jogos e cassinos no país.
O governo federal está dividido. Isso é o que podemos descrever quando analisamos o debate sobre a legalização de jogos e cassinos no Brasil. De um lado, uma parte da bancada do governo é a favor, de outro, alguns são veementemente contra. O jornalista Olavo Soares, em matéria publicada no jornal Gazeta do Povo, analisou essa discussão mais profundamente.
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Este tema não é novo, mas voltou a ser pauta de forma mais calorosa. O governo federal necessitará de recursos para custear os programas sociais no ano de 2021 sem ferir o teto de gastos, e a legalização de jogos é uma alternativa, através da geração de empregos e valores recolhidos de impostos.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) é reconhecidamente um dos maiores defensores da ideia no Congresso, autor de propostas sobre o assunto e aliado do presidente da república Jair Bolsonaro no Legislativo. Mas o político encontra uma ala no governo que se mostra resistente ao assunto, causando empecilhos: a bancada evangélica.
Há quem ache que os evangélicos podem ser convencidos. O Senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou: “mostraremos à bancada evangélica que liberação de jogos pode diminuir a fome de pessoas que vivem em estado de miserabilidade”. Ele acredita que o momento ideal para discutir o assunto é agora, pois o país necessita se recuperar economicamente e gerar recursos para o Renda Cidadã, programa idealizado no governo de Jair Bolsonaro para substituir o Bolsa Família.
O senador apresentou números para demonstrar a importância da liberação de jogos e cassinos. Ele acredita que possam ser criados 700 mil empregos diretos, além de 600 mil indiretos. Além disso, o recolhimento de impostos seriam mais uma fonte de renda proveniente dos jogos. Sua proposta é liberar não apenas cassinos, mas também outros jogos de azar, como jogo do bicho e caça-níqueis.
Outro que vê com bons olhos o assunto é o Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, mas de forma mais moderada. Não seria a legalização de jogos, como do bicho ou bingos e sim resorts integrados a cassinos. Mas o Ministro deixa claro que o assunto é conduzido com outros segmentos do governo, além de deputados e senadores.
Mostrando-se contrário a ideia de evangélicos cederem e serem a favor da legalização de jogos, está o deputado Marcos Feliciano (Republicanos-SP), atual vice líder do governo Bolsonaro dentro do Congresso. O deputado recentemente afirmou: “sou contrário quanto a liberação de jogos de azar, minha posição continua inflexível, isso sequer deveria ser discutido”. Feliciano disse que não está sozinho nessa. Afirma que o próprio Presidente Bolsonaro sinalizou vetar qualquer projeto sobre o assunto.
O senador Ciro Nogueira (PP-PI) é reconhecidamente um dos maiores defensores da ideia no Congresso, autor de propostas sobre o assunto e aliado do presidente da república Jair Bolsonaro no Legislativo. Mas o político encontra uma ala no governo que se mostra resistente ao assunto, causando empecilhos: a bancada evangélica.
Há quem ache que os evangélicos podem ser convencidos. O Senador Angelo Coronel (PSD-BA) afirmou: “mostraremos à bancada evangélica que liberação de jogos pode diminuir a fome de pessoas que vivem em estado de miserabilidade”. Ele acredita que o momento ideal para discutir o assunto é agora, pois o país necessita se recuperar economicamente e gerar recursos para o Renda Cidadã, programa idealizado no governo de Jair Bolsonaro para substituir o Bolsa Família.
O senador apresentou números para demonstrar a importância da liberação de jogos e cassinos. Ele acredita que possam ser criados 700 mil empregos diretos, além de 600 mil indiretos. Além disso, o recolhimento de impostos seriam mais uma fonte de renda proveniente dos jogos. Sua proposta é liberar não apenas cassinos, mas também outros jogos de azar, como jogo do bicho e caça-níqueis.
Outro que vê com bons olhos o assunto é o Ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, mas de forma mais moderada. Não seria a legalização de jogos, como do bicho ou bingos e sim resorts integrados a cassinos. Mas o Ministro deixa claro que o assunto é conduzido com outros segmentos do governo, além de deputados e senadores.
Mostrando-se contrário a ideia de evangélicos cederem e serem a favor da legalização de jogos, está o deputado Marcos Feliciano (Republicanos-SP), atual vice líder do governo Bolsonaro dentro do Congresso. O deputado recentemente afirmou: “sou contrário quanto a liberação de jogos de azar, minha posição continua inflexível, isso sequer deveria ser discutido”. Feliciano disse que não está sozinho nessa. Afirma que o próprio Presidente Bolsonaro sinalizou vetar qualquer projeto sobre o assunto.
