“A Série A, houve um voto dissidente sobre o mando, mas nenhuma dúvida se a competição vai começar ou não dia 9 de agosto”.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) definiu o início da Série A para o dia 9 de agosto, agora, o presidente da entidade, Rogério Caboclo, revelou que as Séries B e C acontecerão no dia 8 de agosto, garantindo também a retomada da Copa do Brasil para o fim do mês.
O presidente declarou em uma entrevista que "A Série A, houve um voto dissidente sobre o mando, mas nenhuma dúvida se a competição vai começar ou não dia 9 de agosto. Brasileirão é algo definido e determinado. A Série B inicia no dia 8, na véspera. Definimos com a Série C que ela recomeçará na mesma data da B. A Copa do Brasil volta em 26 de agosto".
A CBF pretende arrumar o calendário das disputas até 2022, mesmo havendo uma enorme dificuldade em relação aos estados que ainda não liberaram o retorno do futebol nos gramados. No entanto, a entidade entende que muitos clubes terão que treinar em outros estados, municípios que estiveram com o aval liberado para os treinos.
"Vai invadir janeiro, fevereiro, pode chegar a meados do mês. Mas temos algumas premissas que vão além. Muita gente não leva em consideração. Nosso horizonte é a Copa do Mundo de 2022, marcada para começar em novembro. Obriga o nosso calendário a terminar pelo menos um mês antes, em outubro de 2022. Temos que encerrar 2020 na segunda quinzena de fevereiro, iniciar os estaduais na última semana do mesmo mês, o Brasileiro no final de maio de 2021" - Relatou o presidente.
Sobre o Brasileirão, o presidente da CBF falou que há possibilidade de suspender caso entre em conflito com a FIFA.
"Infelizmente, é impossível. Lamento profundamente, mas nem considero como uma questão não cumprida. Diante do que aconteceu, essa questão não é nem cogitada mais. Se fossemos, preservar a seleção, não entregaríamos as competições. Todos vão compreender que é impossível".
Já sobre as disputas estaduais, Rogério diz que a CBF não tem uma solução pronta para estes casos, pois a regulamentação tem que ser emitida pelo próprio estado.
"Sou entusiasta dos estaduais. São o cerne do futebol do Brasil. Promovem a disputa local, criam interesse do torcedor. Há um aspecto importante: a possibilidade de mais clubes de âmbito nacional terem a chance de títulos. Com isso, podem manter e aumentar a torcida, obter receitas. Existe outro ponto: o fomento do futebol na sua essência, forjar os nossos craques. Por isso a cadeia do futebol é tão rica. Quando a gente tirar a oportunidade de clubes da Série D de disputarem com grandes uma competição inteira, podemos ruir com um sistema altamente produtivo".
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