Prognóstico Portugal Holanda

A equipe chega a esta fase da UEFA Nations League (Final) depois de ter eliminado o Inglaterra, com uma vitória por (3‑1) após prorrogação na eliminatória anterior. Nas últimas 5 partidas que disputou na UEFA Nations League, a Holanda ganhou 3, empatou 1 e perdeu 1. O seu ataque tem marcado com regularidade, já que marcou pelo menos um gol em cada um dos últimos 5 jogos para esta competição. Nos seus jogos há uma tendência para haver gols, já que 17 dos seus últimos 19 jogos terminaram com Mais de 1,5 gols. Em 15 jogos, sofreu o primeiro gol 9 vezes e apenas conseguiu 2 viradas no placar. Nos últimos 19 jogos para todas as competições há 1 período que se destaca: sofreu 7 dos seus 19 gols entre os minutos (0'‑15').

No Estádio D. Afonso Henriques, a Holanda bateu por 3-1 a seleção comanda por Southgate. Depois de uma semifinal com poucos momentos interessantes, a Inglaterra abriu o placar sem que tivesse feito muito por isto depois de um erro defensivo que levou De Ligt a cometer o pênalti, cobrado este por Rashford. A partir daí, a Holanda sentiu o gol sofrido e foram os visitantes que estiveram mais perto de ampliar a vantagem antes do intervalo. No segundo tempo o técnico inglês colocou em jogo a sua principal arma ofensiva, Harry Kane, embora sem ritmo competitivo a equipe de Ronald Koeman praticou um futebol mais receoso. A seleção inglesa depois de inúmeras oportunidades para aumentar a vantagem, optou por limitar os espaços onde os holandeses pudessem atuar, jogando com nove peças atrás da linha da bola, muito distantes do ofensivo. Enquanto a Inglaterra descia no campo, a Holanda, com algumas mexidas bem-sucedidas do técnico holandês, subia e buscava o gol que surgiu através do mesmo De Ligt que esteve em destaque no primeiro tempo pelos piores motivos. Depois do gol da igualdade, o jogo passou à sua melhor fase, com as duas equipes buscando a vitória. Muita vontade, mas pouca qualidade o jogo seguiu para a prorrogação, onde a Holanda mostrou-se querer mais que a Inglaterra, tendo sido melhor na parte final dos 90 minutos. Através de um gol contra de Kyle Walker depois de um erro de principiante de John Stones, os holandeses estavam em vantagem pela primeira vez. Lembrando que eram haviam passado apenas 7 minutos dos 30 da prorrogação. Um golo praticamente fatal. Os ingleses tentaram reagir, mas já não havia discernimento, a bola queimava nos pés dos jogadores ingleses, incapazes de fluir o jogo como tinha acontecido no tempo regulamentar. A laranja mecânica aproveitou mais uma bobeada defensiva inglesa, desta vez através de Barkley que entregou a bola a Memphis Depay, onde viu Promes confirmar o resultado final. Depois de superar a Alemanha, França e agora a Inglaterra, a seleção holandesa está numa final 9 anos depois, jogando com muita maturidade e com fome de bola. O grupo de Ronald Koeman deverá atuar no mesmo desenho tático que enfrentou a Inglaterra, o 4-3-3, com Babel, Depay e Steven Bergwijn sendo as referências ofensivas da equipe. No meio é possível que atuem Wijnaldum, Marten de Roon e de Jong. O técnico holandês deverá ter todas as peças disponíveis para o confronto frente a Portugal.

Escalação provável: Jasper Cillessen, Virgil van Dijk, Matthijs De Ligt, Daley Blind, Denzel Dumfries, Frenkie de Jong, Georginio Wijnaldum, Marten de Roon, Memphis Depay, Ryan Babel, Steven Bergwijn.