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Tópico: Análise técnica no turfe: análise gráfica continuação (4/8)  (Lida 679 vezes)

Offline Josué Ramos

  • Mensagens: 899
Análise técnica no turfe: análise gráfica continuação (4/8)
Análise técnica no turfe: análise gráfica continuação (4/8)

No 4º de 8 artigos da série análise técnica no turfe, continuaremos a falar de Análise Gráfica, abordando agora: canais, bandas de Bollinger, médias móveis, bandeiras e flâmulas.

E não termina aqui, são três artigos dedicados à Análise Gráfica: o 3º, 4º e 5º desta série. Para você que fique sabendo tudo o que precisa nesta matéria.

Vamos continuar o artigo anterior sobre analise gráfica, colocando em pauta os conceitos e aplicações de canais, médias moveis e Bandas de Bollinger.

Parte 4 - Análise gráfica (continução)

5 Canais.

Já falamos sobre linhas de tendência. Sabemos que numa tendência de Baixa por exemplo, a linha que une dois ou mais topos é a linha de tendência de baixa, nisso a linha de baixo que une as bases na linha de tendência de baixa seria a linha de retorno. Assim como no Exemplo.

canal-de-baixa

Assim essas duas linhas paralelas formam um canal de tendência, nesse caso de baixa, mas poderia ser de alta ou lateral.

Logo entendo o que seria a linha de tendência e a linha de retorno, podemos compreender como é formado um canal.

Um canal é o espaço interno delimitado pela linha de tendência e linha de retorno ou pela linha de suporte e resistência.

6 Bandas de Bollinger.

Foi em 1985 que tudo aconteceu. Na mesma época que Anthony W. Warren publicou um artigo apresentando o indicador Alpha-Beta Trend Channel, que calculava a largura dos canais a partir do desvio padrão das variações percentuais do preço (Volatilidade), o analista John Bollinger preferiu usar o desvio padrão do próprio preço de fechamento para esse fim. Ponto para o Bollinger.

As bandas de Bollinger é uma ferramenta interessante para se usar como indicador, pois o preço dificilmente irá fugir de uma determinada região, sendo constantemente atraído para uma zona de equilíbrio, tal zona que pode ser identificada usando as médias moveis.

A partir dessa sacada, Bollinger criou o seu indicador, que consiste em duas linhas, superior e inferior, traçadas a partir de uma determinada distância de uma média móvel. O intervalo entre as bandas superiores, intermediárias e inferiores é determinado pela volatilidade, geralmente o desvio padrão da mesma data que foi utilizada pela média. Assim, quanto maior a volatilidade de um ativo maior seu desvio padrão.

Esclarecendo tudo e simplificando, o preço nas bandas de Bollinger se mantém na linha central e é perseguido de perto por outras duas linhas, superior e inferior, o que tem que ser cuidado aqui é quando a linha central se aproxima de uma das outras linhas, pois quando isso acontecer, indica que uma nova tendência deve estar prestes a surgir. Ou seja, se a linha central se aproximar da linha superior a tendência é descer e se a linha se aproximar da linha inferior a tendência é subir.

bandas-de-bollinger

Lembrem de quando eu disse que as Bandas de Bollinger eram bem simples no segundo artigo, foi quando às comparei as linhas de suporte e resistência do preço atual, pois o intuito de compra e venda é o mesmo, porém as Bandas são mais sensíveis à volatilidade, e outros fatores que as bandas proporcionam tornam mais simples de realizar as operações do que nas linhas iniciais de suporte e resistência habituais, tanto que o importante nas linhas de suporte e resistência que foi mencionado anteriormente é apenas saber a funcionalidade, pois depois de compreender o funcionamento, outros indicadores se tornam mais interessantes.

Um fator já mencionado antes e que nas Bandas de Bollinger também é relevante é o estreitamento. Eu não mencionei o estreitamento de fato, mas falei sobre o olho do furacão, lembram? E é exatamente isso que um estreitamento nas bandas indica. Pois quando temos uma diminuição na volatilidade do mercado, ou seja, temos um equilíbrio entre demanda e oferta, isso arremete diretamente nas bandas que se aproximam, formando um canal estreito.

bollinger-bands-shrink

Quando isso acontecer, evitem entrar no mercado. É o olho do furacão e logo vem a tempestade. Geralmente esse estreitamento precede um grande movimento, uma explosão das odds em alguma direção.

7 Médias moveis.

Esse indicador é extremamente eficiente e de fácil compreensão. Vamos utilizá-lo para prever uma tendência e a partir daí tomar uma decisão de compra ou venda. Vou tentar ser mais direto nesse artigo, para não alongar muito os textos.

Uma média móvel é uma linha traçada em um gráfico através da união de pontos, tais pontos que a formam, são calculados a partir de uma certa quantidade de variáveis estabelecida.

E chamamos de média móvel, pois a cada variável inserida, vamos excluir do calculo a variável mais antiga. Ou seja, ela vai estar sempre se movendo, ou se renovando.

Resumindo, se acontecer um cruzamento entre as linhas isso pode indicar uma inversão da tendência. Logo quando a linha de preço estiver abaixo da linha de média existe uma tendência de queda das odds, e quando a linha de preço estiver acima da linha de média existe uma tendência de alta das odds.

moving-average

8 Bandeiras e Flâmulas (Flags e Pennants).

Essa formação indica uma consolidação antes de uma continuação do movimento prévio. Lembram quando falei do olho do furacão? É algo parecido também, pois quase sempre após esse indicador temos uma explosão das odds em uma direção, acontece que nessa ocasião, sabemos para que lado as odds irão ir.

flagpennant-1flagpennant-2

Assim como no exemplo de uma bandeirola de alta, vemos que esse indicador se formou após um grande movimento, e por um tempo ficou estável até explodir novamente na mesma direção.
Logo a bandeira é apenas uma pausa de um grande movimento. Então para identificar com uma certeza esse indicador, o padrão vai ser um grande movimento antecessor e essa pausa, após isso vamos ter novamente um grande movimento.

O Mastro no exemplo indicado, é a distância do primeiro ponto de rompimento até o máximo ou mínimo da bandeira ou flâmula.

Bandeira é um retângulo pequeno cuja a inclinação é oposta à da tendência anterior. Os movimentos de preço estão contidos entre duas linhas paralelas.

Flâmula é um triângulo simétrico que começa largo e que converge à medida que as formações amadurecem.

O volume deverá ser elevado durante a alta ou baixa que forma o mastro. Logo o volume elevado fornece legitimidade ao movimento brusco ou repentino que cria o mastro. Porém o volume se contrai durante a bandeira ou flâmula, mas em questão de tempo isso irá mudar.

Lembrando que esse movimento pode ser de alta ou de baixa. Segue o exemplo de um movimento de baixa.

bandeiras-descendente

Assim terminamos mais uma parte dessa extensa série de artigos sobre há analise técnica em corridas de cavalos.  No próximo artigo ainda vamos abordar fatos e tendência sobre a analise gráfica. 


Abraço.

Todos os artigos da série: "Análise técnica no turfe"
Parte 1 - Conceito e introdução.
Parte 2 - 14 pontos antes de abrir uma posição.
Parte 3 - Análise gráfica.
Parte 4 - Análise gráfica (continuação).
Parte 5 - Análise gráfica de Velas Japonesas.
Parte 6 - Usar software.
Parte 7 - Trading em rafeiros.
Parte 8 - Trading em favoritos.


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Offline Charles Pires3022

  • Mensagens: 29
Re: Análise técnica no turfe: análise gráfica continuação (4/8)
« Responder #1 em: Setembro 29 2019, 18:34 »
Esse artigo vou precisar ler mais vezes até conseguir entender. Conteúdo fantástico , parabéns Josuka e Academia !!